Bauman foi mais esperto (X)

Como era de se esperar, o diário não está sendo escrito todos os dias, por isso gostaria de usar o título do livro do Bauman. Maldito! Maldito é o Affonso Romano de Sant’Anna também, que chamou seu diário de “quase-diário”, atualmente reproduzido no jornal literário Rascunho.
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Não falo/escrevo mais sobre política. Já escrevi em uma crônica: observo tudo aqui de cima do muro.
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“Senhores, todos nós somos cruéis; todos desnaturados; todos nós fazemos os outros chorarem: as mães, os bebês a mamar... Mas de todos — que isto agora seja garantido —, de todos, eu sou o mais imundo dos vermes! Que seja! A cada dia de minha vida, batendo no peito, eu prometia me corrigir, e todos os dias cometia as mesmas maldades. Agora compreendo que, a pessoas como eu, é preciso um golpe, um golpe de sorte, para dominá-las por meio de uma força exterior. Jamais, jamais eu me levantaria sozinho!” Dmítri Karamázov, em "Os Irmãos Karamazov", de Dostoiévski.

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